Estava aqui analisando, tentando fazer uma cara de quem pensa muito...
Tentando juntar as peças, dando uma volta para o passado, presente, futuro...
E...
Eu o vejo confiante, ele é um daqueles que agente tenta ser igual, a casca é resistente, brilhante, admiro e respeito.
Algo lá no escuro, onde ninguém conhece e nem pode entender, tinha alguém deixando cair gotas despercebidas.
Traçou caminhos diferentes,lançou a sorte ao vento, defendeu a sua base como ninguém, e se sustentou em cima e confiante. O Caminho e obstáculos faz de nós quem somos.
Não sei o que pensa a respeito do vínculo que tem, sempre distante,as vezes ausente pela culpa do tempo. A distância nos transforma a ponto de nos deixar insensíveis.
Agora tudo que tento entender, ou não entendo, recebo de forma apertada, dilacerante, engolindo desconfortavelmente, e enganando a mim mesma na esperança que haja uma mudança.
Qualquer pronúncia é uma brecha, brincadeiras já não soam como antes, palavras são ofensas ou mal interpretadas.
Nessa época não havia o que existe hoje, mas levo sempre comigo como lembrança.
O que vejo agora? são as perguntas de todos os dias, martelam na minha cabeça.
Todos estão aptos a errarem, mas, não perdoar é deixar para atrás
algo que um dia considerava importante, ou acreditava ser.
Em quanto houver vida, haverá o caminho que nos levará de volta pra casa.