quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que vejo?



Estava aqui analisando, tentando fazer uma cara de quem pensa muito...


Tentando juntar as peças, dando uma volta para o passado, presente, futuro...


E...
Eu o vejo confiante, ele é um daqueles que agente tenta ser igual, a casca é resistente, brilhante, admiro e respeito.


Algo lá no escuro, onde ninguém conhece e nem pode entender, tinha alguém deixando cair gotas despercebidas.
Traçou caminhos diferentes,lançou a sorte ao vento, defendeu a sua base como ninguém, e se sustentou em cima e confiante. O Caminho e obstáculos faz de nós quem somos.

Não sei o que pensa a respeito do vínculo que tem, sempre distante,as vezes ausente pela culpa do tempo. A distância nos transforma a ponto de nos deixar insensíveis.
O que eu podia ver antes era essa amizade, igual desse desenho, mas tudo acabou, era apenas um sonho, um colapso, um leve sonho do cochilo. Não sei se é saudade, ou não evolui. A minha infância vive comigo ainda, acredito.

O que quero resgatar? a inocência,  pureza de criança, ou o convívio do passado?
Carrego aquela imagem comigo.
Agora tudo que tento entender, ou não entendo, recebo de forma apertada, dilacerante, engolindo desconfortavelmente, e enganando a mim mesma na esperança que haja uma mudança.

 Qualquer pronúncia é uma brecha, brincadeiras já não soam como antes, palavras são ofensas ou mal interpretadas.

Nessa época não havia o que existe hoje, mas levo sempre comigo como lembrança.

O que vejo agora? são as perguntas de todos os dias, martelam na minha cabeça.

Todos estão aptos a errarem, mas, não perdoar é deixar para atrás 
algo que um dia considerava importante, ou acreditava ser.
Em quanto houver vida, haverá o caminho que nos levará de volta pra casa.
 





sábado, 31 de dezembro de 2011



O que esperamos do ano de 2012, paz, união, alegria, sim.





Mas também força para suportar todas as barreiras que virá de 2012, seja como for com muita esperança, e acreditando na força da união entre familiares.


Te desejo um 2012 com forças renovadas!!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Confissões II

Parte 2 


Amar a família é aceitar que um dia eles poderão falhar com você, ou até mesmo você com eles. Perdoe cada falha, perdoar é amar.

Não deposite muitas expectativas no próximo, de tudo que faz e esforça  em prol da família, não espere nada em troca.

O amor da família é incondicional, procure conhecer profundamente respeitando os espaços privados.

Devido ao tempo as marcas no rosto e fios brancos são bem evidente, mas quem está por trás disso tudo  é frágil, sensível demais, são apenas crianças em meio as dificuldades que surgem pelo trajetório.

Se existe um tempo para poder passar junto à eles, agarre essa chance, pra quem acredita, temos apenas uma vida, e devemos dar valor à quem amamos enquanto está por perto.

Hum...gosto quando o pessoal se junta na cozinha, televisão ligada, cafezinho e leite na mesa, pipoquinha, pão frânces para fazer sanduíche de presunto e mussarela com maionese e fatias de tomate e umas gulozemas pra comer, em um dia de chuva, todos conversando, seja pra rir, falar dos acontecimentos, e todos falando ao mesmo tempo..hehehehe, eu não sei quem escuto e respondo...rsrsr.

Esse lado único de cada um que torna especial todos juntos. entendeu?

Gosto das conversas atravessadas, o barulho, um começa um assunto e outro interrompe, e outro e outro e por ai vai, já não sabe onde parou, amo tudo isso e não sei viver sem.




Continuação em outra postagem.
  

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Confissão

Hoje parei para pensar sobre a  importância da família na minha vida.

Conclui o seguinte:

Eles ocupam um espaço enorme em mim;

Não importa a  quantidade de defeitos que eu possa ter, continuam ao meu lado;

Apesar de amá-los muito, percebo que não tenho feito muito para ajudá-los, e muito menos compreende-los, preciso mudar minhas atitudes;

Ainda que hoje eu não tenha tomado as melhores decisões para o meu futuro, e conciênte disso, me vejo auto-destruindo aos poucos, e eles sofrem juntos e ajudam a ver outros melhores caminhos a serem tomados para que haja uma mudança.

Não há como retribuí-los por tudo que fazem por mim. O que me resta é uma imensa gratidão que carregarei até o fim.

O amor que sinto por cada um é diferente, não é mais e nem menos, é a mesma medida, mas demonstrada de forma única a cada membro. Seja um sorriso, um abraço e até mesmo estar junto em  silêncio.

Existem mais de mil e umas razões para eu amá-los.

A distância me mostra o tamanho incalculável do amor que sinto por eles.


 Perdê-los é o meu pânico. Nem lágrimas seriam capazes de enxugar a dor e nem o tempo seria capaz de consolar e apagar qualquer vestígio de sentimento.


Tento enxergar em cada um deles o que existe além do que os meus olhos podem ver, as expressões, palavras que não foram pronunciadas, as dores que ficaram ocultas, mas sou limitada, acabo invadindo um espaço sem pedir licença, trazendo de volta mágoas e passados mal resolvidos.


Mesmo não querendo magoá-los, já havia feito e nem tinha percebido.


O laço que nos uni não são só apenas sangüíneos, feita de palavras, convivências, é o que carregamos dentro de nós e que ninguém consegue tirar.


Não há como resumir o que eles significam para mim.


Não importa quantas vezes discutimos entre nós, o laço permanece, não pelo fato de tentar manter a família unida, mas sabendo da importância de cada um.


Minha família não é perfeita, mas completamos uns aos outros.


Não há como terminar uma postagem sobre a família, faltaria muitas coisas a serem  mencionadas. Esta seria uma das mil e umas...os outros serão postas outros dias.